Áreas de Intervenção
Povos, Territórios e Nações
Um olhar sistémico sobre a relação entre os povos, as nações e os territórios para restabelecer a ordem, o direito a pertencer e o equilíbrio.
Denunciando e revelando as lealdades inconscientes e resgatando as dores do passado, ligadas aos processos de guerra, escravidão, colonização e racismo.
Hoje sabemos pela epigenética, pela física quântica e pela abordagem sistémica que “as experiências do passado são também experiências do presente” e que “o que fica reprimido provoca vazios existenciais na vida dos descendentes”.
Numa época em que estamos a assistir ao emergir deste corpo de dor coletivo e ao extremar de posições e radicalismos, sugerimos um olhar interno para as histórias e vivências dos nossos antepassados para que a nossa Alma possa entender, honrar e libertar, assumindo o seu papel individual neste drama psicosistémico e a sua responsabilidade na mudança de consciência coletiva.
É urgente libertar as dores acumuladas para que no futuro não haja, nos relacionamentos, resquícios dos papeis de vítima ou agressor, colonizado ou colonizador, patrão ou servo e assim possamos escolher a via do Amor e da Cura e avançar rumo a uma humanidade consciente.
Tomar esta consciência, sem pudores, sem censuras, sem julgamentos anacrónicos do passado, faz-nos olhar para o futuro a partir de um lugar de entendimento e reconhecimento do preço pago por tantas vidas humanas, da destruição de culturas com sabedoria milenar e do desrespeito pelos territórios, permitindo-nos reverter esse olhar, honrando e dignificando todo o passado e compreendendo que a ignorância e a cegueira não nos permitiram fazer melhor. A partir desse novo lugar de pacificação, de honra, de dignidade e restabelecimento do lugar de cada Ser Humano, de cada Vida, de cada Povo, de cada Cultura, de cada Nação, de cada Território, integrar e permitir que o Amor retorne ao seu lugar, no centro de nos próprios e o essencial desse sopro de Vida se mostra para que TODOS nós nos sintamos merecedores da Vida que recebemos.